Peterlongo | Historia em imagens
102 Anos de Espumante no Brasil
Palestra e degustação
Neste mês, fevereiro, comemoramos 102 anos do registro oficial da existência do espumante no Brasil - Primeira Medalha de Ouro conquistada pela Peterlongo, exposição de uvas de Garibaldi.
Neste encontro, vamos contar esta história, passando pelos pioneiros aos dias atuais, degustando, conhecendo, apresentando clássicos e novidades.
Conheça mais sobre a história do Espumante no Brasil.
24 de fevereiro de 2015, 19h
Vinho e Arte Casa . Rua Múcio Teixeira, 107 . Menino Deus . Porto Alegre
Apresentação: Maria Amélia Duarte Flores
Prove 5 espumantes e petiscos.
Valor: R$ 35,00
Reservas e informações:
51 3072 1777 / 9331 6098
vinhoearte@gmail.com
Palestra e degustação
Neste mês, fevereiro, comemoramos 102 anos do registro oficial da existência do espumante no Brasil - Primeira Medalha de Ouro conquistada pela Peterlongo, exposição de uvas de Garibaldi.
Neste encontro, vamos contar esta história, passando pelos pioneiros aos dias atuais, degustando, conhecendo, apresentando clássicos e novidades.
Conheça mais sobre a história do Espumante no Brasil.
24 de fevereiro de 2015, 19h
Vinho e Arte Casa . Rua Múcio Teixeira, 107 . Menino Deus . Porto Alegre
Apresentação: Maria Amélia Duarte Flores
Prove 5 espumantes e petiscos.
Valor: R$ 35,00
Reservas e informações:
51 3072 1777 / 9331 6098
vinhoearte@gmail.com
Marca da tradição e do pioneirismo
Desde de 1900, Manoel Peterlongo Filho, imigrante italiano e agrimensor radicado em Garibaldi/RS, dedica-se ao sonho de produzir espumantes no país que o acolhera. Seguindo a risca processos ensinados nos livros franceses que trouxe ao Brasil, iniciava artesanalmente os primeiros experimentos com método Champenoise no porão de sua casa. Sabia que precisava utilizar uvas viniferas, o que o tornou pioneiro na elaboração de vinhos finos brancos no país.
*mais antigo rótulo encontrado acerca de espumantes no Brasil. Data aproximada: 1920/1925.
Em 1913, durante a 1a Exposição de Uvas de Garibaldi ganha "Medalha de Ouro" em seu "Moscato tipo Champagne". É o marco histórico oficial, que registra o surgimento do "Primeiro Champagne do Brasil".
Em 1915, funda a Casa Peterlongo, já a caminho do sucesso. Com a doença de Manoel, em meados de 1921 a 1924, o único filho homem, Armando, retorna para casa e assume o comando da empresa.
Armando Peterlongo - o jovem empreendedor
Em 1915, funda a Casa Peterlongo, já a caminho do sucesso. Com a doença de Manoel, em meados de 1921 a 1924, o único filho homem, Armando, retorna para casa e assume o comando da empresa.
Armando Peterlongo - o jovem empreendedor
(Armando Peterlongo com 5 anos, acervo da família)
O jovem farmacêutico, de apenas 21 anos, marca pela ousadia. Em tempos que todos queriam grandes volumes, Armando posiciona o foco na qualidade, elaborando unicamente de grandes espumantes (inclusive com prêmios internacionais desde 1926). "Benditas sejam as mulheres, pois fazem tudo com amor e cuidado", era uma de suas frases: foi a primeira empresa do setor a empregar mão-de-obra feminina, tanto em vinhedos quanto na cantina, e com a instauração das leis trabalhistas, a pagar o salário mínimo. Nos anos 30, constrói uma das mais belas vínícolas da América Latina, com 10 000m2 de pedra basáltica e um charmoso castelo que era a residência da família, já vislumbrando turismo.
A sabedoria está nos detalhes: a cave basáltica é acessada através de um túnel, onde a ventilação natural mantém a temperatura perfeita para elaboração do "método Champenoise". O maquinário, leveduras, tudo vinha diretamente de Epernay (França), seguindo a risca o padrão "das melhores caves francesas".
O "Champagne Peterlongo" era envelhecido por, no mínimo, quatro anos antes de ir ao mercado; foi um dos pioneiros no plantio em espaldeira, além de investir fortemente em publicidade em importantes veículos de comunicação. Todo este trabalho, na época, o consolidou não só como o grande "Champagne" brasileiro, como também a marca da cidade de Garibaldi como a melhor produtora nacional. A marca "Peterlongo" era obrigatória em solenidades oficiais, batismos de navios e aviões. A bebida estava sempre presente em banquetes oferecidos pelo governo Getúlio Vargas e foi elogiada até pela rainha da Inglaterra, Elizabeth, ao visitar o Brasil.
*Visita de Assis Chateaubriand - Inauguração Aeroclube de Garibaldi
Na foto, em destaque, Armando Peterlongo e o prefeito Heitor Mazzini.
Era tamanho o seu prestígio que, em 1942, a Peterlongo faz sua primeira exportação para a rede de varejo Macy’s, em Nova York, amplamente noticiada na mídia americana. Nas caves, recebe a visita de muitas personalidades; até Assis Chateaubriand vem conhecer a Peterlongo. Armando deixa sempre registrado, desde 1930 "que as portas de seus estabelecimentos estão abertas aos visitantes".
(Caminhão da Empresa nos anos 40/50)
Nestes Cem anos de História, a empresa quer valorizar o legado de seus pioneiros, em busca permanente de qualidade e inovação. Investe em tecnologia, profissionais, tem buscado uvas em tradicionais e novas regiões, está resgatando suas origens. Sediada em Garibaldi, é ponto de parada obrigatório não só para o que apreciam um bom espumante, mas história, arquitetura e uma emocionante volta ao passado, sempre atentos ao futuro.
Novidades do Mercado:
1º Champagne - Direito garantido
Contrapondo-se a proposição de que o termo "Champanhe" somente possa ser usado na região de Champagne, na França, a Vinícola Peterlongo obteve, através de Recurso Extraordinário do Supremo Tribunal Federal, no ano de 1974, direito à utilização e divulgação do nome na apresentação de seus produtos. Atualmente, é a única empresa brasileira detentora deste direito.
Para maior detalhamento do processo, consulte Recurso Extraordinário 78.835/1974, link abaixo:
Rótulos que fizeram história:
Coleção de imagens e pesquisas
Rótulo 1960
Rotulo 1930
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