Lançamento do Livro "Diagnóstico do Enoturismo Brasileiro"



Diagnóstico do enoturismo será lançado em Bento Gonçalves





Reprodução da capa do livro



O estudo, realizado nos anos de 2010 e 2011, mostra a diversidade de terroirs em quatro regiões do Brasil.

O primeiro Diagnóstico do Enoturismo Brasileiro será lançado nesta quinta-feira (30), às 19h, durante a abertura do 2º Congresso Latino-Americano de Enoturismo, em Bento Gonçalves, no Dall'Onder Grande Hotel (Rua Herny Hugo Dreher, 197, no Bairro Planalto). O estudo inédito, realizado a pedido do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), com o patrocínio do Sebrae, pela enóloga e consultora em Marketing e Turismo do Vinho, Maria Amélia Duarte Flores, aponta o diferencial e os principais atrativos de cada polo produtor de vinhos em quatro regiões diferentes do país, avaliadas de julho de 2010 a fevereiro de 2011. O livro teve a co-autoria de Andiara Flores, Mestre em Direito Ambiental, abrangendo também a análise da paisagem e preservação da cultura e meio ambiente.

Para obter os dados foram visitados cada um dos “destinos turísticos” que tem a vitivinicultura como atrativo. A conclusão é que existem roteiros variados e para todas as classes sociais. Entre os destinos de enoturismo do Brasil, Maria Amélia destacou sete roteiros, em especial o Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul. “A Serra Gaúcha é hoje referência em enoturismo. Depois do Napa Valley, o Vale dos Vinhedos é uma das regiões mais organizada em turismo do vinho no mundo”, registrou a pesquisadora. Ela aponta que a infraestrutura turística das cidades da região oferece a preservação da essência do viver do interior, além de ter “hotéis de todos os níveis, restaurantes de vários estilos, vinícolas de portas abertas e pessoal qualificado”.

O estudo ainda revela como grandes destinos para a prática de enoturismo a cidade São Roque, em São Paulo; o Caminho do Vinho – Colônia do Mergulhão, no Paraná; e o Pampa Gaúcho. “Uma região com menos de 30 anos de existência, mas um potencial ilimitado”, assim descreveu a enóloga sobre as terras produtoras de vinho no Sul do Estado. Ela ainda relatou que o Pampa Gaúcho oferece aos visitantes estâncias, o viver campeiro, vinculado ao turismo de compras já consolidado nos free shops.

Os Vilarejos de Venda Nova do Imigrante e Santa Teresa, nas serras do Espírito Santo; os oásis criados na região de Petrolina e Juazeiro (entre Pernambuco e a Bahia), no Vale do Rio São Francisco; e a Serra Catarinense, com seus cânions e que apresenta até neve no inverno, também são áreas que receberam um olhar aprofundado de Maria Amélia no Diagnóstico do Enoturismo Brasileiro. E surpreenderam a pesquisadora por seu alto potencial produtivo e atrativo turístico, o que a fez registrar o quanto a associação da produção vitivinícola com o turismo pode se transformar em um bom negócio. “O enoturismo é uma das formas mais eficazes de construção de imagem do vinho brasileiro, acabando com preconceitos, proporcionando experiências. Além de gerar empregos e faturamento, é um marketing imensurável”, ressalta a consultora, acrescentando que “as dimensões do Brasil, novos empreendimentos e dinamismo da atividade do vinho superaram as expectativas, sendo que ainda há muitas descobertas a serem registradas”.

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Comentários

João Antônio disse…
Boa tarde. Gostaria de saber como posso adquirir o livro. Obrigado.

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