Ramos Pinto e a história do Vinho do Porto

Ramos Pinto e a história do Vinho do Porto


A região dos vinhos do Porto e Douro é riquíssima em história. Seja a das grandes navegações, os "tratados" entre os países, a forma de comercializar, o pioneirismo ao demarcas as áreas, o estilo de elaboração. Visitar ao Porto mistura um pouco de nostalgia, muita cultura, ruas estreitas, restaurantes. Não é para ficar pouco tempo, é para curtir.


(vista desde Vila Nova de Gaia - hotel Yeatman - para a cidade do Porto).

Dentro da proposta do tour "Portugal Premium", a idéia são dias conceituais para conhecer o melhor de Portugal. No Porto, nossa escolha foi a cave Ramos Pinto, não apenas pela qualidade dos produtos, mas pela genialidade de Adriano Ramos Pinto na área de marketing desde meados de 1890.

Nosso objetivo foi mostrar aos participantes um pouco da história, do museu, bem como a arte de elaborar e degustar vinhos do Porto, principalmente Tawny - especialidades da casa. Também apreciamos alguns chocolates junto com os vinhos.



Após, uma visita orientada pelas caves para entender o processo.



Em breve colocaremos maiores detalhes sobre os vinhos e visitas... realmente o tour está bastante corrido... só vindo e vivenciando mesmo para entender...

Abaixo, informações sobre a história de Ramos Pinto e seus cartazes, extraído do blog
"Porto Ramos"


RESUMO HISTÓRICO



http://porto-ramos.blogspot.pt/

Estavamos no final do SÉC XIX, mais precisamente em 1880 quando o ainda jovem ADRIANO RAMOS PINTO decidiu fundar uma empresa para comercializar o chamado Vinho do Porto. Com apenas 20 anos lançou os alicerces dessa empresa com o seu nome, agora conhecida em todo o mundo. Homem muito empreendedor e viajado, deslocava-se frequentemente a Paris e fácilmente se relacionou com a Alta Sociedade Parisiense e começou a visitar os grandes Ateliers de artistas consagrados.

Estavamos numa época de grande prosperidade económica e a vida Social, Cultual e Artistica Parisiense floresciam como nunca. Nessa época cartazes publicitários proliferavam pelas ruas de Paris quer colados nas paredes dos edificios, nos restaurantes, bares, cafés, quer nas vitrinas das lojas e grandes armazéns. Fazia-se publicidade a tudo. A esses cartazes estavam associados os grandes artistas da altura.

RAMOS PINTO embebido dessa cultura e sendo um homem com grande capacidade de trabalho e visão, aproveitou essa ideia para dar a conhecer os seus vinhos, promovê-los e distingui-los dos seus concorrentes.

Homem de bom gosto, especialmente apreciador da beleza feminina e de mulheres sedutoras, aproveitou para ,apoiado nessa faceta da sua personalidade, mandar produzir cartazes publicitatários capazes de pelo seu estilo arrojado com figuras femininas cheias de beleza, sensualidade e até erotismo,chamarem a atenção e capazes de promover o seu VINHO DO PORTO.

Como disse,conhecendo bem o meio artistito contratou dos melhores cartazistas de Portugal e estrangeiro. destacando-se entre eles, além de Matteo Angello Rossotti, Leonetto
Capiello e outro italiano de origem Sérvia,Leopoldo Metlicovitz.
Os seus cartazes reproduziam cenas da mitologia grega, cenas exóticas e ainda enalteciam a beleza e a sensualidade da mulher. Assim os seus cartazes retratavam o seu carácter e espírito "avant-garde" para a época.

Mulheres belas e sedutoras plenas de sensualidade e erotismo,nuas ou semi-nuas eram uma
"tentação" e não podiam deixar de ser obervados por quem passava.
Os seus vinhos seriam também eles o néctar irresistivel e tentador aos quais nem os próprios deuses resistiam. O êxito das suas vendas foi de tal ordem que poucos anos depois mais de 50% do mercado sul americano e especilmente brasileiro de VINHO DO PORTO era dominado pelos vinhos RAMOS PINTO.

A ousadia dos seus cartazes e outras peças publicitárias eram de tal ordem que no Brasil foi proibida tal e qual o que ele queria, uma fonte em mármore, por ele oferecia ao perfeito do Rio de Janeiro, para ser colocada no jardim da Glória, considerado na época dos mais formosos. 

Essa fonte apresentava uma mulher nua exibindo uma sensualidade e erotismo de tal ordem que teve que ser modificada cobrindo a sua nudez de modo a não chocar por quem a observasse.Tudo servia para publicitar os seus vinhos ;no entanto os cartazes foram os melhores veículos publicitarios encontrados.Juntamente com esses cartazes produziram.se numerosos postais que os reproduziam.

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