RESERVA DA CEPA ANTIGA | Poema de Elton Saldanha
Uma homenagem, com algumas fotos dos amigos Oscar Daudt, site da Bia Lamego, Eduardo Viero, Alejandro Cardozo e Daniel Arraspide, a uma família maravilhosa, que nos proporcionou um trabalho único e marcante em nossas vidas: a inauguração da Guatambu, Estância do Vinho, em Dom Pedrito. Em breve, maiores detalhes!!
RESERVA DA CEPA ANTIGA
(Elton Saldanha)
Um acorde tempranillo
Quando a inspiração enfurna
A taça expande seus brilhos
Em travessias noturnas
Um tannat de cantorias
Aonde florais pressinto
Milongas , melancolias
Na noite fria dos tintos
Um moscato montecino
Na paz que reúne os crentes
Pelos que não retornaram
E a nós sobreviventes
O vinho é o sangue da terra
Que os homens louvam nas veias
Nas adegas e bodegas
Na sede de quem apeia
Um gole para quem brinda
Com os irmãos da boa ceia
Que os parreirais são sagrados
Aos poetas da minha aldeia
Sirvo um Blanco torrontés
Num sereno rendilhado
Na paixão da embriagues
Pelos teus lábios molhados
Um bordô cor de batom
E um pinot de um lusco flor
E um cabernet sauvignon
pra um reservado de amor
Eu bebo vinho , eu bebo vinho
Um vinho sempre,nunca sozinho
Eu bebo vinho , eu bebo vinho
Brindando a vida ,bebendo vinho
No poncho das serranias
Para degustar minha insônia
Guardo as rimas das vindimas
Do meu Nôno da colônia
Vai macerando sotaques
De um áspero carmenere
Ao sensível chardonay
Num suspiro de mulher
Nos Mosteiros de carvalho
Dormem bálsamos divinos
E os deuses em seus rituais
Decidem tantos destinos
Meu fiel antigo parceiro
Tosco, velho, tinto e rude
Que guarda sonhos por dentro
Dos tempos da juventude
Um merlot pelo que sou
Um malbec pelos outros
Adocem a despedida
Servindo um vinho do porto
Fragancias de um espumante
Tão derivado e tão raro
Que confunde meus sentidos
Perdido em teus olhos claros
Das videiras e cantigas
Não irei brindar sozinho
Vou te esperar minha amada
Com duas copas de vinho
RESERVA DA CEPA ANTIGA
(Elton Saldanha)
Quando a inspiração enfurna
A taça expande seus brilhos
Em travessias noturnas
Um tannat de cantorias
Aonde florais pressinto
Milongas , melancolias
Na noite fria dos tintos
Um moscato montecino
Na paz que reúne os crentes
Pelos que não retornaram
E a nós sobreviventes
O vinho é o sangue da terra
Que os homens louvam nas veias
Nas adegas e bodegas
Na sede de quem apeia
Com os irmãos da boa ceia
Que os parreirais são sagrados
Aos poetas da minha aldeia
Sirvo um Blanco torrontés
Num sereno rendilhado
Na paixão da embriagues
Pelos teus lábios molhados
Um bordô cor de batom
E um pinot de um lusco flor
E um cabernet sauvignon
pra um reservado de amor
Eu bebo vinho , eu bebo vinho
Um vinho sempre,nunca sozinho
Eu bebo vinho , eu bebo vinho
Brindando a vida ,bebendo vinho
No poncho das serranias
Para degustar minha insônia
Guardo as rimas das vindimas
Do meu Nôno da colônia
Vai macerando sotaques
De um áspero carmenere
Ao sensível chardonay
Num suspiro de mulher
Nos Mosteiros de carvalho
Dormem bálsamos divinos
E os deuses em seus rituais
Decidem tantos destinos
Meu fiel antigo parceiro
Tosco, velho, tinto e rude
Que guarda sonhos por dentro
Dos tempos da juventude
Um merlot pelo que sou
Um malbec pelos outros
Adocem a despedida
Servindo um vinho do porto
Fragancias de um espumante
Tão derivado e tão raro
Que confunde meus sentidos
Perdido em teus olhos claros
Das videiras e cantigas
Não irei brindar sozinho
Vou te esperar minha amada
Com duas copas de vinho
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