Villa Francioni | O ícone da região mais fria do Brasil

Os vinhos da Serra Catarinense
A Villa Francioni

A relação de São Joaquim com o vinho nasce da paixão do empresário Dilor Freitas, do grupo CECRISA, pelo tema. Nos anos 90, pesquisas sobre qualidade do terroir e sonho de construir uma vinícola única em arquitetura, conceitos técnicos, o motivam construir a Villa Francioni. Enfrentou falta de estrutura da cidade, implantou vinhedos em espaldeira. 


O terroir que beneficia pela longa maturação, castiga na floração, com geadas tardias na primavera. Buscou profissionais, trazendo Orgalindo Bettu, enólogo, para o projeto. 

Com seis andares construídos, mais de 4500 m2, totalmente em tijolo de demolição, são seis andares, com dois subterrâneos. Obras de arte, vitrais exclusivos garantem fino acabamento. Dilor faleceu em 2003, antes da conclusão do projeto. 



Com marketing e bons vinhos, a Villa Francioni posicionou-se como referência, citada em guias como “Descorchados”. Arquitetos, enólogos, apreciadores de arte, todos anseiam em visitar este empreendimento. 


O projeto inspirou empresários catarinenses, que investiram no vinho, surgindo Quinta da Neve, Pericó, Sanjo, Quinta de Santa Maria, Santo Emílio. O turismo é alternativa de receita e imagem. Porém, a fraca estrutura da cidade de São Joaquim desmotiva e frustra turistas AAA, concentrando fluxo de inverno. Participa de projetos turísticos, está em programas do governo estadual para desenvolvimento do turismo.


(Material extraído do Diagnóstico do Enoturismo Brasileiro, escrito por mim, Maria Amelia e Andiara Flores, lançado pelo Ibravin/Sebrae em 2011)


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